DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

sexta-feira, 30 de julho de 2010

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

FOTOS DO LANÇAMENTO
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Praia da Luz, ao entardecer
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Na sequência de "A Terra e as Estrelas", 
eis o meu novo livro de divulgação cultural, 
"Breve História dos Cometas".
A apresentação do livro teve lugar  
na Feira do Livro da Praia da Luz.
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O livro esteve em promoção, ao preço de 5 €, 
e era acompanhado pela oferta 
de "A Terra e as Estrelas", da mesma colecção.
A promoção mantém-se
para os estimados utentes da blogsfera. 
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As fotografias são de efe, a quem muito agradeço.

domingo, 25 de julho de 2010

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

O ACONTECIMENTO TUNGUSTA

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A Terra é bombardeada por meteoritos de vários tipos, somando mais de 2. 000 toneladas o peso do conjunto desses corpos, por ano. Ocasionalmente ainda caiem grandes meteoritos, como terá sido o caso de Tungusta, numa região remota da estepe russa, em 30 Junho 1908. O objecto (julga-se que era um cometa) explodiu quando chegou às altas camadas da atmosfera e deveria pesar 1 milhão de toneladas. Desenvolveu, ao despenhar-se, uma energia equivalente a uma bomba atómica. Derrubou milhares de árvores, matou rebanhos inteiros de renas, deitou pessoas ao chão a quarenta quilómetros e o ruído da explosão ouviu-se a milhares de quilómetros. Levantou poeiras que subiram até às altas camadas da atmosfera. Essas poeiras deram a volta ao mundo. De tal maneira que, nas noites seguintes, em Londres, se podia ler o Times à noite, dado o reflexo da luminosidade provocada pelos raios do Sol!
Hoje em dia, cerca de 7 ou 8 grandes meteoritos ainda caiem todos os anos, na Terra, mais de 2/3, no mar. Alguns podem desenvolver energias equivalentes a uma bomba como a de Nagasaki. O que recentemente explodiu no Pacífico, em Outubro de 1990, equivalia a 1000 toneladas de TNT. E também se sabe que, em média, cai um corpo de 1 quilómetro de diâmetro, em cada milhão de anos que equivale a 1 megatonelada de TNT = 100 vezes todas as bombas nucleares do mundo, a explodir ao mesmo tempo!
Recentemente, à aproximação de Júpiter, um cometa denominado Shoemaker-Levy-9 foi fragmentado pelas poderosas forças gravíticas do planeta e despenhou-se, aos bocados, nesse gigante do Sistema. A espectacular queda foi observada e fotografada desde a Terra.
Porém, a maioria dos meteoritos 
ou  cometas que viriam na direcção da Terra, despenham-se directamente no Sol, dada a sua enorme força gravítica.

terça-feira, 13 de julho de 2010

HISTÓRIA BREVE DOS COMETAS


Excerto do livro a apresentar brevemente, 
na Feira do Livro da Luz (Lagos).
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(...) No nosso país, até tempos bem recentes, eram conhecidos (os cometas) por estrelas de rabo, e alguns deles também foram relacionados com importantes factos da história deste país, como será referido, a seu tempo.
Os chineses mais remotos, viam-nos como pincéis, os hui, com que desenham as suas letras (o que é uma tradição milenar) e, como mostra a gravura que reproduzimos, certos povos guerreiros associavam as suas formas às armas que utilizavam! (fig 11)
A palavra cometa chegou até nós pelo latim – cometa, que significava cabelo longo, e pelo grego – aster kometes (astro de cabeleira). Muitos escritores clássicos a eles se referem como estrelas cabeladas, ou estrelas cabeludas..
A expressão vem do latim: stella cometa. (...)
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Na fig 10, o Halley representado numa das famosas tapeçarias tecidas em lã, tingidas por pigmentos vegetais e conhecidas por Tapeçarias de Bayeux, Foram encomendadas a artesãos da catedral de Canterbury para celebrar a vitória do Duque da Normandia, Guilherme, cognominado "O Conquistador", sobre o exército inglês do rei Harold II, na famosa batalha de Hastings, em 1066. Os Normandos acreditaram que o cometa que estivera no céu, lhes tinha trazido o bom presságio da vitória
Na fig 12, o cometa Arend-Roland de 1957 que atingiu um grande brilho e tinha uma anti-cauda

sexta-feira, 9 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A CINTURA DE KUIPER

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Para além da órbita de Neptuno, entre as 30 e as 50 u.a. (unidades astronómicas)*, há uma enormidade de pequenos corpos que volteiam o Sol, formando uma espécie de cintura a que deram o nome de Cintura de Kuiper. O primeiro desses corpos a ser descoberto foi Plutão que, como se sabe, foi recentemente despromovido da sua condição de planeta, para ser considerado um elemento da referida cintura.
Ainda Plutão era considerado planeta, descobriram o (então primeiro) objecto da cintura que o astrónomo Kuiper propusera. Baptizaram-no de 1992 QB1, no ano aí referenciado. De lá para cá, já foram catalogados uns mil ou mais desses objectos transneptunianos. Os maiores têm diâmetros que ultrapassam os mil quilómetros, como é o caso do próprio Plutão, e de Ério e Varema, entre outros.
Estes pequenos corpos são geralmente descritos como “bolas de gelo sujo” e podem constituir-se em cometas, sempre que sujeitos a certos desequilíbrios gravíticos, ao se chegarem próximo das órbitas de Neptuno ou Júpiter. Mas também podem sofrer impulsos gravíticos que levem as suas órbitas a passarem de elípticas a hiperbólicas, sendo projectados para fora do Sistema Solar ou a só regressar às imediações do Sol, mil ou mais anos depois.
Calcula-se que a massa total dos corpos que constituem a referida cintura, não exceda um décimo da massa da Terra.
O seu conhecimento é da maior importância, porque essas bolas de gelo sujo se mantêm, provavelmente, como eram quando se formou o Sistema Solar, vai para 4.500 milhões de anos. O seu estudo permitirá perceber melhor o modo como o Sistema Solar se formou, com todas os conhecimentos científicos que daí advêm.

* 1 u.a. são cento e cinquenta milhões de quilómetros, a distância Terra/Sol.