DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

sábado, 28 de maio de 2011

ESTRELA POLAR

imagem google
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Ursa Menor é uma importante constelação, particularmente pelo facto de uma das suas estrelas indicar o Norte.
Noutros tempos isto era de capital importância para os navegadores, no hemisfério Norte.
A constelação não é facilmente perceptível mas, a vizinha (e invertida) Ursa Maior é fácil de identificar.
Na imagem que produzimos, a partir das duas "guardas" - assim se lhes chama - da Maior, facilmente se chega à Estrela Polar, a tal que indica o Norte.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O OVO CÓSMICO



Em tempos modernos, foi o abade belga Georges Lemaître a avançar a ideia de que o Universo tinha tido início num único átomo, a que chamou "átomo primordial" ou "ovo cósmico".
Tal proposta foi feita nos anos 30. Esta ideia contribuiu para explicar as observações de Edwin Hubble (1889-1953) que, ao medir "o deslocamento-para-o-vermelho", de galáxias distantes – o chamado red-shift, percebeu o seu sucessivo afastamento e, por consequência, que o Universo se encontra numa bolha de expansão. A anterior e célebre "Teoria da Relatividade Geral", de Einstein (1915), também já previa esse afastamento e consequente expansão.
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Mas é curioso verificar que em muitas das antigas civilizações prevalecia a mesma crença. Entre outros, os chineses, os celtas, os egípcios, os gregos, os indianos e vários povos indígenas, também acreditavam num ovo cósmico, donde teria nascido o Universo. Provavelmente, ao perceber que muito do que é a Criação, provém dum ovo.
Geralmente consideravam que o ovo eclodira depois dum longo período de repouso, ou caos.
Alguns falam das forças criativas no interior do ovo em repouso, e esta ideia, curiosamente, de certo modo vem ao encontro do que hoje se pensa sobre o vácuo absoluto e as suas forças potenciais que, sem que se saiba porquê, a um dado momento se põem em acção, como terá acontecido no BiG Bang – o eclodir do "ovo cósmico".

sábado, 14 de maio de 2011

CONSTELAÇÃO TOURO (2)


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As coincidências citadas no anterior postagem, de 8 de Maio, Constelação do Touro (1), têm feito com que certos estudiosos destas matérias se tenham debruçado sobre elas e tenha sido aventada uma ideia curiosa:
Há cerca de dezasseis mil anos, o nascimento da constelação do Touro (*) deveria fazer-se próximo do equinócio da Primavera, trazendo, possivelmente, aos de então, quer aos europeus e norte-africanos, quer aos povos das américas, uma imagem de paraíso do regresso à terra-mãe, com temperaturas amenas e bucólicos prados e herbívoros, dado pela sensação de calor (pensava-se) que emana da alfa, Aldebaran - (o olho do touro, segundo a mitologia árabe) -, uma gigante vermelha alaranjada.
Aldebaran é a mais brilhante da constelação e, por isso, há dois ou três milénios, por vezes, era utilizada para orientação no mar. Assim sendo, é fácil de perceber a importância que tinha. E nesse tempo, marcava o equinócio de Verão.
Em termos astronómicos, a estrela encontra-se relativamente próxima do nosso sistema solar, a sessenta e cinco anos luz.
Na constelação, as suas estrelas beta e zeta representam as pontas dos cornos do touro e perfilam-se, em riste, ameaçadores, na direcção de Orion, segundo reza a Mitologia.
Dizer-se que é uma constelação do Zodíaco, significa que se encontra no equador celeste. Vista da Terra, a projecção desse grupo de estrelas, no céu, parece ser anualmente atravessada pelo Sol, entre meados de Abril e meados de Maio. O mesmo acontece com as outras constelações ditas do Zodíaco, cada uma delas correspondendo a um período de tempo semelhante, no que respeita ao trânsito aparente do Sol, ao longo do céu.
(*) - a 1ª vez, durante um ano, que aparece no horizonte

domingo, 8 de maio de 2011

CONSTELAÇÃO TOURO


O Touro (Taurus) é uma das quarenta e oito constelações da lista elaborada por Ptolomeu, na sua obra, Almagest, dois séculos antes de Cristo. É reconhecida como constelação, desde os caldeus que viveram há cinco mil anos. A sua estrela mais brilhante é Aldebaran (o olho do toiro) - segundo os árabes.
Podemos facilmente observá-la na região zodiacal, nos nossos céus nocturnos, entre Carneiro e Gémeos, próxima da grande constelação de Orion. É uma das mais celebradas e esbeltas dos nossos céus e representa a cabeça do touro, segundo as mitologias ocidentais, mas também um prado (a inteira constelação), na mitologia inca das américas pré-columbianas, relacionando-se com o mesmo tipo de fantasia ou ilusão, embora se saiba quão distante dos povos do Mediterrâneo se encontrava essa civilização.
No entanto, sabe-se o valor que os antigos atribuíam ao touro, que era sinónimo de força e fertilidade e isso, provavelmente, tem a ver com o que se pretendia para o nascimento dum novo ano. 
O Touro é citado na mitologia grega e seria nen mais nem menos do que Zeus disfarçado de touro,  numa das suas habituais aventuras amorosas.
Para os egípcios era Ápis,  e os judeus assimilavam-no ao Bezerros de Ouro.