DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CONSTELAÇÃO DE ORION

Assim a constelação era vista na Antiguidade Clássica























Orion é uma das mais esbeltas constelações dos nossos céus, no equador celeste.
E nela se encontram vários objectos de grande interesse astronómico e visual.
A destacar, a nebulosa de Orion. Está catalogada como  M42 (do catálogo de Messier), ou NGC 1976. Com céu limpo e fora da poluição luminosa, pode a ser visível a olho nu. A M 42 está a mais de mil anos-luz de distância da Terra e compõe-se principalmente por estrelas jovens e bastante quentes.
As estrelas exteriores da constelação formam um trapézio e são a Alfa de Orion (Betelgeuse, uma supergigante vermelha). Betelgeuse é uma estrela muito brilhante, com um diâmetro 250 vezes maior que o do Sol. A sua distância até nós é de aproximadamente 200 anos-luz. Depois temos a Gama de Orion (Bellatrix), a Kapa (Saiph) e a Beta (Rigel), uma estrela muito azul. Todas elas, representam, na Mitologia clássica, partes do corpo do caçador Orion.
E a observar também As Três Marias, que se encontram a meio da constelação e representam o cinturão do célebre caçador, facilmente localizáveis o olho nu.

domingo, 15 de dezembro de 2013

CONSTELAÇÃO DO DRAGÃO (II)


Na imagem pode ver-se O Dragão (Draco), as duas Ursas e outras.


A par de numerosas estrelas duplas que se podem ver na constelação, há a registar também várias nebulosas, como a Olho de Gato, a 3 mil anos-luz, descoberta no já longínquo ano de 1786, por Herschel, e outras galáxias distantes: a lenticular NGC 5866, a PGC 39058 e a PGC 39058, já a milhões de anos-luz. 
Mas há outros interessantes objectos, como os enxames de galáxias, dos quais sobressai o Abell 2218, a 3 mil milhões de anos-luz, e as galáxias interactivas, ou seja, que se fundem entre si. Está neste caso a Arp 288, a 429 milhões de anos-luz.
Na constelação também se pode observar um quasar, que é o mais distante objecto observável com um telescópio de amadores, e a sua luz chega até nós, mais de 8 mil milhões de anos, depois de ter sido enviada!


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A CONSTELAÇÃO DO DRAGÃO (I)


A constelação do Dragão é um conjunto de estrelas com muitos pontos de interesse histórico e astronómico.
Aquando da construção das pirâmides, no Antigo Egipto, era uma das estrelas do Dragão, a α (Thuban), que indicava o Polo Norte. Uma das faces das pirâmides era desenhada para estar sempre face ao norte.
Os arqueólogos de hoje, procurando datar a história dessa época, baseiam muitas das suas teorias, na Astronomia. A Grande Pirâmide de Quéops (Khufu), a maior e a mais antiga das três pirâmides de Gisé terá sido construída pelo faraó que lhe dá o nome, cujo reinado se estendeu de 2252 a. C. a 2528 a. C. Mas (e a fazer fé em alguns livros antigos), o período desse reinado conduz a várias interrogações quanto à verdadeira data da sua construção, se for levada em conta a Astronomia.
A alfa permaneceu desde o ano de 3942 b. C., até 1793 b. C., a indicar o Norte.
Mas o efeito de precessão fez com que, às tantas, a dita estrela já não indicasse esse ponto cardinal. Isso só voltará a acontecer lá para o ano vindouro de 21. 000, fruto do carácter circumpolar da constelação.
.
(continua)

domingo, 1 de dezembro de 2013

TRISTE SINA!

O cometa ISON desintegrou-se, pelo menos, parcialmente. Ao passar no periélio (a distância mais curta do Sol), enfrentou as enormes forças de atracção do nosso astro-rei, e temperaturas de 4 000º (suficientes para derreter metais e rochas e provocar a sua vaporização)!
Esta situação tinha sido prevista como uma das três possíveis, como escrevemos em anterior postagem, bem antes do periélio.
Se a sua estrutura interna fosse mais consistente (o que era impossível de saber), poderia ter resistido, e seria um grande espectáculo visual.
O que dele resta continua na mesma rota, aproximando-se agora, da Terra, mas a destruição a que foi sujeito reduziram-na a pequenas dimensões e dificilmente poderá ser visto à vista desarmada. 
A sua órbita hiperbólica vai levá-lo para fora do Sistema Solar e não mais volta.


clicar para ver... a entrada e a saída do Inferno!