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Saturno, como se sabe, é um dos últimos planetas do Sistema Solar. Curiosamente possui uma grande lua, Titan, a segunda maior de todo o sistema, quase o dobro do tamanho da nossa Lua. Maior mesmo, que o planeta Mercúrio. Só Ganimedes – uma das quatro luas que Galileu descobriu –, lhe ganha em estatura.
Tão longe como se encontra, só recentemente foi possível conhecer melhor a sua constituição, mercê das informações provindas da missão Cassini, uma feliz parceria entre as agências NASA, a europeia ESA e a italiana ASI, destinada a observar Saturno, os seus anéis e satélites naturais.
Sabe-se agora que Titan possui uma atmosfera mais densa que a da Terra, e que tem água. Porém, essa atmosfera é constituída por nuvens de metano e de etano, dois hidrocarbonetos e outros gases.
O metano – o mais simples dos hidrocarbonetos –, é por nós correntemente utilizado para produzir energia, por combustão.
O etano, que é obtido a partir do gás natural, ou da refinação do petróleo, tem grande importância industrial, pois dele se obtém o etileno, um composto de numerosas aplicações: serve de anestésico em pequenas cirurgias, é usado para amadurecer artificialmente a fruta e no fabrico de plásticos, está na base de vidros sintéticos, é um solvente para vernizes, tintas e óleos lubrificantes, além de muitas outras aplicações.
Uma mina de combustíveis!
Só que se encontra quase a 1.500.000.000 km de nós, 9 vezes e meia a distância que nos separa do Sol!
Um comentário:
São números muito grandes para eu ficar a pensar nalguma coisa.
Um planeta muito rico sem capitalistas.
Abraço
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