acaba de ser visto
pelo visitante número cem mil!
O meu muito obrigado a todos.
A nossa galáxia possui um núcleo central que se pensa ser formado por estrelas mais velhas, ditas do tipo A (e mais ricas em elementos pesados), do que as que estão em seu redor. A sua cor avermelhada, em contraste com a cor mais azulada das estrelas periféricas, assim o mostra. Esse núcleo tem uma forma achatada e um diâmetro duns 100 mil anos-luz. A altura andará pelos 30 mil. A concentração das suas estrelas também é maior ‒ por exemplo ‒, do que na região onde vivemos: a periferia dum dos braços espiralados da Galáxia.
Essa parte central da nossa Via láctea emite forte radiação electromagnética, raios x e radiação infravermelha, proveniente dum grande buraco negro que se encontra no seu centro (ver artigo anterior).
Toda a região está envolvida por um disco de poeiras e gás que absorvem a radiação ultravioleta.
-*Quando se escreve Galáxia com G maiúsculo, estamos implicitamente a referir a nossa própria.
Se olharmos na direcção da constelação Sagitário, estamos a olhar para o centro da nossa galáxia.
E é aí, a 27.000 anos-luz de nós, que se encontra um buraco negro supermaciço, denominado Sagitário A, que tem uma massa 4 milhões vezes superior à do Sol. Esse buraco negro está em vias de engolir uma nuvem de gás com uma massa total 3 vezes a massa da Terra.
Dentro de ano e meio, a nuvem, composta de hidrogénio e hélio, estará à beira de começar a ser engolida, segundo a conceituada revista Nature. A velocidade actual da aproximação, oito milhões km/h, acelera-se constantemente. Quando a nuvem chegar a uns 40 mil milhões de quilómetros (cerca dumas 50 vezes a distância que separa o Sol, de Júpiter), a sua temperatura subirá aos milhões de graus e começará a produzir raios x, que serão captados pelos astrónomos.
Esperam-se informações preciosas, acerca deste acontecimento, pois ele é o primeiro, do género, a poder ser observado.
créditos: NASA
Um dos sábios gregos mais importantes da Antiguidade, foi Aristarco de Samos (310 a. C. - 230 a. C.). Na verdade, mais de mil anos antes de Copérnico, foi ele a propor o Sistema Heliocêntrico, girando Terra à volta do Sol, e tendo rotação a própria Terra. Foi ele um dos percursores mais capaz, das medições das distâncias entre a Terra e o Sol e também a Lua, além de procurar determinar o tamanho desses dois corpos celestes. Para tanto, utilizou cálculos geométricos.
Sem instrumentos de medida que permitissem grande rigor, deduziu que o diâmetro da Lua era 3 vezes menor do que o da Terra, quando hoje se sabe que é de 3,7. Mas o método utilizado era simples, correcto e lógico.
Com ele destronaram-se as concepções de Pitágoras e Heráclides, que sustentavam que a Terra se encontrava no centro do universo, sendo as estrelas fixas.
Mas só depois de Copérnico, Kepler e Galileu, o modelo heliocêntrico se impôs, muito por culpa de dogmas religiosos.
A constelação do Aquário é uma das maiores, e descrita desde a Antiguidade. Encontra-se numa região do Céu que era vista como a região da água, ou do mar. Próxima dela estão Peixes, a Baleia e aquilo que era visto como um rio (o rio mais importantes da respectiva região terrestre), por diversas culturas: Eridanus. As suas estrelas, mesmo as mais importantes, são ténues. Os objectos mais relevantes da constelação são:
M2 (NGC 7069) - enxame globular, muito brilhante, a cerca de 50 mil anos-luz de nós.
NGC 7009, a "Nebulosa de Saturno" - nebulosa planetária.
NGC 7293, "Nebulosa da Hélice" - nebulosa planetária.