DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

terça-feira, 30 de novembro de 2010

RAIOS GAMA

O Universo não pára de nos surpreender.
Agora é o telescópio espacial Fermi, especialmente desenhado para detectar raios gama, que nos dá conta de que na nossa galáxia estão a produzir-se enormes quantidades desses tão energéticos raios, a partir do seu centro, onde pontifica um colossal buraco negro.
Essas emissões de raios gama saem para norte e para sul do centro da Galáxia e estendem-se por 50.000 anos luz, de uma ponta à outra. Devem ter começado há milhões de anos.
Pensa-se que foram consequência duma tremenda erupção no buraco negro mas, por ora, poucas são as certezas. Como se sabe, do buraco negro, nada pode sair, nem a luz sob que forma for: raios gama, ou outros.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COLISÃO DE GALÁXIAS

2 galáxias em colisão - imagem Google
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Como se sabe, o Universo encontra-se numa fase de expansão.
Edwin Hubble (1889 –1953), para além de descobrir outras galáxias para além da nossa (a Estrada de Santiago), foi o primeiro a mostrar o seu progressivo afastamento, pelo red shift (desvio para o vermelho), nas informações espectrais que advinham das suas observações e medições, feitas nessas galáxias.
Assim sendo, e estando imensamente distantes umas das outras, poderá parecer que, ao se afastarem, nunca poderão colidir.  
Mas esse afastamento só é uniforme para grandes conjuntos.
No seu todo, o Universo expande-se mas, considerando localizadas zonas do Espaço, poderá haver aproximações, ou mesmo colisões.
Imaginemos uma rua cheia de gente que se dirige numa determinada direcção. Considerada a grande escala (a extensão da rua), a massa popular segue no mesmo sentido. No entanto, uma ou outra pessoa pode, pontualmente, estar a fazer o trajecto em diagonal, ou mesmo a vir no sentido inverso, atropelando todos os que apanha pela frente...
No que respeita às galáxias, não é por vontade própria (apanágio do Homem), que elas se poderão aproximar, mas fruto da interacção das forças gravíticas de umas e outras.
Conhecem-se muitas em rota de colisão, outras que estão a colidir.
A nossa Galáxia terá esse destino. Num futuro muito longínquo, colidirá com a Andrómeda, a maior, do chamado Grupo Local.
O Grupo Local é composto por umas 35 galáxias e inclui a Via Láctea, a Andrómeda e o Triângulo, numa extensão de cerca de 10 milhões de anos-luz. A maioria das restantes são muito pequenas e são satélites das 3 maiores, como as Nuvens de Magalhães, que nos estão próximas e até são visíveis no Hemisfério Sul.
Isto vem a propósito, porque acaba de ser descoberta uma estrela de outra galáxia, na nossa. Os primeiros cálculos levam a pensar que, no passado, uma pequena galáxia satélite terá sido engolida pela Via Láctea!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EXPLORAÇÕES ESPACIAIS

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A estação espacial soviética, denominada Salyut 1 (saudação, em russo), que pesava mais de 18 toneladas, foi lançada há quase 40 anos, em Abril de 1971, e fora concebida para vários programas e testes. Uma das suas missões era estudar os recursos da Terra. Uma outra dessas missões, era levar a cabo experiências biológicas.
Uma dessas experiências consistia em obter sementes, no espaço. Essas sementes de cereais e outras, seriam depois utilizadas noutras sondas ou naves espaciais, para se saber se seriam capazes de produzir sucessivas gerações de novas sementes, em condições de mínima imponderabilidade, no espaço.
A força da gravidade no interior das naves que saem para o espaço interplanetário, fora do campo gravítico da Terra, não vai além do centésimo milésimo da que temos no nosso planeta. Apesar disso, pensava-se que ela seria suficiente para as sementes memorizarem a informação e "saberem" dirigir correctamente as folhas e as raízes, em noutros nascimentos, dentro de posteriores naves.
Estas experiências, como facilmente se compreende, são de vital importância para os futuros navegantes do espaço interestelar, porque uma nave dessa natureza deverá ser auto suficiente, talvez para sempre...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


CURIOSIDADES ASTRONÓMICAS

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* Se nos fosse possível viajar à velocidade da luz (300 mil quilómetros por segundo) daríamos sete voltas à Terra, nesse pequeníssimo lapso de tempo.
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* A distância entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de quilómetros. Se o Sol se apagasse neste momento, só deixaríamos de vê-lo, cerca de oito minutos depois.
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* A galáxia da Andrómeda é algo semelhante à nossa, mas bem maior. É constituída por cerca de 400 mil milhões de estrelas e lembra um casulo ligeiramente espalmado, vista ao telescópio. Se se apagasse neste momento, seria ainda visível durante mais de dois milhões de anos! No entanto, é uma das mais próximas de nós. Conhece-se uma enormidade de outras, que se encontram milhões de vezes mais longe.
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* A estrela alfa da constelação de Hércules - uma gigante vermelha, conhecida desde o tempo dos antigos gregos pelo nome de Rasalgeti e que se encontra a quinhentos anos-luz de nós -, tem um diâmetro seiscentas vezes maior que o nosso Sol. Este, por sua vez, é um milhão de vezes mais volumoso que a Terra.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

GALILEU GALILEI


Luneta de Galileu- imagem Google
Quando o velho sábio nascido em Pisa, no século XVI, assestou pela primeira vez uma luneta astronómica na direcção de Júpiter, quase duvidou do que via: um pequeno disco, bem nítido, ligeiramente colorido, e quatro pontos de luz que rodeavam o planeta e dele pareciam depender.
Um novo visionamento, mais tarde, revelou que os pontos de luz tinham mudado de posição, tendo posteriores observações confirmado que esses pontos de luz volteavam à roda do grande planeta. Eram satélites: as quatro grandes luas de Júpiter – Io, Europa, Calisto e Ganimedes; tal como a Lua é um satélite da Terra.
Esta descoberta foi decisiva para o abandono da ideia de que a Terra é o centro do Universo – o geocentrismo –, defendida pelo grego Cláudio Ptolomeu (90-158), na sua principal obra: o "Algamesto", e alimentada durante séculos, pela Igreja de Roma.
Mas Galileu Galilei também se notabilizou por outros inúmeros estudos. Foi ele quem primeiro percebeu o "princípio da inércia", as leis do movimento uniformemente acelerado e as do movimento parabólico. Descobriu as manchas solares e os anéis de Saturno, viu montanhas na Lua, percebeu que Vénus tinha fases, como a Lua. Desenvolveu a balança hidráulica, criou a célebre luneta e o termómetro que levam o seu nome, inventou um método para determinar o peso do ar, o relógio de pêndulo e o compasso geométrico. 
Foi condenado pela Inquisição, tendo apenas sido absolvido… em 1983!
É justamente considerado "o pai da ciência moderna", particularmente pelo facto de ter imposto o método empírico, e relegado para o esquecimento o método aristotélico.