A nossa galáxia é apenas uma das miríades outras, do nosso Universo.
Pelo essencial, se considerarmos os diversos astros de que são constituídas, todas são idênticas. Cada uma delas tem milhares de milhões de estrelas de variados tipos.
Porém, as suas configurações podem ser bem diferentes. A Via Láctea e a Andrómeda, por exemplo, fazem lembrar um disco das competições desportivas, sendo os seus bordos notoriamente em espiral, como se o conjunto se estivesse a esfrangalhar nesses limites. Outras há que são esféricas, elípticas, lenticulares, ou irregulares. A Via Láctea faz parte dum grupo dumas trinta galáxias, a que se chama o Grupo Local. Além dela, as mais importantes são a Andrómeda e o Triângulo, todas espirais. Por sua vez, como sucede com a nossa própria galáxia, também as outras possuem pequenas galáxias satélites ou glóbulos estelares. As duas Nuvens de Magalhães (só visíveis no hemisfério sul, mas já descritas nas mitologias de alguns povos das ilhas do Pacífico, antes de serem conhecidas dos europeus, por intermédio dos relatos dos navegadores que acompanharam Fernão de Magalhães, na primeira Volta ao Mundo), são as mais importantes galáxias satélites da Via Láctea. A maior dessas Nuvens de Magalhães, tem cerca de dez mil milhões de estrelas. A mais pequena tem um décimo dessas estrelas e está a cento e sessenta mil anos luz de nós. Outras como a do Dragão e da Ursa Menor, não têm mais que cem mil unidades.