Embora o grande físico e cosmologista inglês Stephen William Hawking, mostre matematicamente que o tempo "é uma abstracção" a verdade é que, para a nossa vida diária foi necessário inventar uma qualquer maneira de medi-lo.
Desde muito cedo, os antigos preocuparam-se em medir o tempo. Não só no que dizia respeito às modificações que iam constatando acontecer durante o ano, como também ao que viam acontecer com o correr do dia. Desde que a agricultura passou a fazer parte integrante das suas vidas, e em face das diferentes condições climatéricas que se iam processando ao longo do anos, tornou-se necessário saber as épocas mais favoráveis para fazer as plantações e as colheitas. Os primeiros calendários tinham essa finalidade.
Mas hoje vamo-nos ocupar apenas do facto quase bizarro de, ainda hoje, o dia e a hora não se enquadrarem no sistema decimal.
Se dividimos a hora em sessenta minutos e o minuto em sessenta segundos, é apenas porque na importante cidade que era Babilónia era praticado o sistema sexagesimal. O número sessenta permite múltiplas divisões. Os babilónios dividiam o dia em 24 «parasangs», equivalentes a 720 estádios, uma medida de comprimento, da época, sendo que um estádio equivale a 7.420 metros. E isto, porque pensavam eles, um caminhante lesto era capaz de percorrer essa distância no vinte quatro avos do percurso diário do Sol!
Deve-se a Hiparco, um grego que viveu no século II a.C., a introdução do sistema, na Grécia e depois no resto da Europa.
Um comentário:
Coisas que me ultrapassam.
Não tenho nenhuma foto do lagar de azeite. Fico com a ideia, agora vou tentar visitar um para lhe oferecer a foto.
Abraço
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