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O ano de 1054 da nossa era, ficou para a história da astronomia como o ano em que a primeira supernova foi descrita pelos habitantes do planeta. O acontecimento foi registado no dia 4 de Julho, pelos astrónomos Chineses da dinastia Sung, que chamaram ao fenómeno, estrela convidada.
Mas também, por outros povos da Terra. Os índios Navajos, de Chaco Canon, no Novo México, gravaram o fenómeno, numa pedra, tendo o cuidado de aí colocar a Lua, na sua correcta fase, e algumas estrelas próximas, tal como observaram. Isso permitiu que os modernos astrónomos soubessem que o fenómeno registado por esses índios americanos, fora o mesmo que os chineses registaram.
O que aconteceu foi qualquer coisa de verdadeiramente surpreendente. Numa região do céu, na constelação do Touro, onde não havia nenhuma estrela proeminente, apareceu, subitamente, um luzeiro de grande intensidade a aumentar o seu brilho, de noite para noite, de tal maneira que, em poucos dias, o seu resplendor chegou a atingir cinco vezes o do planeta Vénus e ser claramente visível, em pleno dia!
Tratava-se duma supernova, ou seja: uma estrela que explodiu, debitando tanta energia em poucas semanas, como o nosso Sol o tem vindo a fazer, desde há milhares de milhões de anos!
Assestando os telescópios para o sítio exacto onde se verificou o acontecimento, os astrónomos de hoje podem observar uma nebulosa que, vagamente, faz lembrar um caranguejo, sendo conhecida por esse nome. Messier, um astrónomo que elaborou o primeiro mapa celeste dos tempos modernos, deu-lhe a designação de M 1. Encontra-se a mais de três mil anos luz da Terra e no seu centro está um estrela de neutrões – um pulsar – que gira sobre si mesmo, trinta vezes por segundo.
Quando, a intervalos de quarenta ou cinquenta anos, se tiram fotografias ao pulsar, pode ver-se que a explosão não chegou ao fim. Na verdade, filamentos visíveis de matéria, ainda se afastam do centro, a cerca de mil quilómetros por segundo, passado que foi mais dum milénio, sobre esse tão extraordinário acontecimento!
O ano de 1054 da nossa era, ficou para a história da astronomia como o ano em que a primeira supernova foi descrita pelos habitantes do planeta. O acontecimento foi registado no dia 4 de Julho, pelos astrónomos Chineses da dinastia Sung, que chamaram ao fenómeno, estrela convidada.
Mas também, por outros povos da Terra. Os índios Navajos, de Chaco Canon, no Novo México, gravaram o fenómeno, numa pedra, tendo o cuidado de aí colocar a Lua, na sua correcta fase, e algumas estrelas próximas, tal como observaram. Isso permitiu que os modernos astrónomos soubessem que o fenómeno registado por esses índios americanos, fora o mesmo que os chineses registaram.
O que aconteceu foi qualquer coisa de verdadeiramente surpreendente. Numa região do céu, na constelação do Touro, onde não havia nenhuma estrela proeminente, apareceu, subitamente, um luzeiro de grande intensidade a aumentar o seu brilho, de noite para noite, de tal maneira que, em poucos dias, o seu resplendor chegou a atingir cinco vezes o do planeta Vénus e ser claramente visível, em pleno dia!
Tratava-se duma supernova, ou seja: uma estrela que explodiu, debitando tanta energia em poucas semanas, como o nosso Sol o tem vindo a fazer, desde há milhares de milhões de anos!
Assestando os telescópios para o sítio exacto onde se verificou o acontecimento, os astrónomos de hoje podem observar uma nebulosa que, vagamente, faz lembrar um caranguejo, sendo conhecida por esse nome. Messier, um astrónomo que elaborou o primeiro mapa celeste dos tempos modernos, deu-lhe a designação de M 1. Encontra-se a mais de três mil anos luz da Terra e no seu centro está um estrela de neutrões – um pulsar – que gira sobre si mesmo, trinta vezes por segundo.
Quando, a intervalos de quarenta ou cinquenta anos, se tiram fotografias ao pulsar, pode ver-se que a explosão não chegou ao fim. Na verdade, filamentos visíveis de matéria, ainda se afastam do centro, a cerca de mil quilómetros por segundo, passado que foi mais dum milénio, sobre esse tão extraordinário acontecimento!
13 comentários:
Um dia o nosso sol também vai explodir, mas o espectáculo será menor. Curioso os povos a centenas de anos atrás terem registado o facto.
Um abraço
Es insolito que con escasos medios llegaran a datos tan rigurosos.
Como sorprendente el tiempo de vida del pulsar. Un abrazo.
Bom dia caro amigo, gostei da expressão, e também desta imagem e do poema os portugueses são especialistes em fazer poemas.
Venha quando quizer amigo será sempre bem recebido.
Cordialmente
Persida Silva
Muito interessante. Sabia da descoberta dos astrónomos chineses o resto foi novidade.
Ola Vieira.
Boa tarde.
Dai o signo caranguejo...o meu signo ...linda imagem!
Deixo um bjo e o meu sorriso.
Bea
Ola de novo Vieira.
Eu sei, mas foi registado no dia 4 de Julho...dai eu dizer do caranguejo, pois faço anos em 06 de Julho.
Deixo um bjo e o meu sorriso.
Bea
És tão sábio que me deixas toda molhada.....
Vou escrever aqui por baixo do post anterior, espero que não sobre para mim...
Gosto mais de santola, mas arranjada por mim.
Mas à falta de melhor, pois então vão uns caranguejos, (aqui, navalheiras), que dão menos trabalho e até nem é necessário copo. Vai mesmo pela garrafinha.
Mas fora isto e viajando no tempo e no espaço ... veja lá a malandragem que são os chineses.
Há quase dois mil anos que dominavam tudo e agora o pessoal queixa-se que é tudo feito na China.
Só tem um defeito.
Podem ser bons em Astronomia, mas o aço inox é de fraca qualidade por que é um inox que enferruja.
Parece um paradoxo, mas como é chinês, será antes uma chinesice.
As coisas andam mesmo nebulosas e não vejo saída para esta crise.
também não tenho telescópio ... que o que me queriam vender, além de custar mais de 500 euros, também deveria ter lentes de aço inox que enferrujam, ou então lentes de vidro, tipo Zeiss, mas plásticas ...
Agradeço-lhe que nos, aliás, me ensine como se grava em pedras, para poder gravar para a posteridade os trágicos acontecimentos que nos perseguem há mais de 30 anos, com corrupções, constelações e outros ões.
Já não lhe peço desculpa pela lição que deu e que eu passei para a memória ...
Obrigado.
Amigo Veira,
Muitíssimo interessante o seu artigo, devo confessar que não percebo nada do assunto, mas vou estar maia atenta ao que escreve.
Prometo!!!
Não sei como foi para ao meu Blogue em Inglês, eu também faço parte do Sempre Jovens, só em Português!!! vale a pena ir lá, garanto-lhe...
Quanto ao meu Blog se todo em Inglês, eu explico, é simples, fui guia turística e professora de Inglês, de entre todas as línguas que falo (umas melhor outras pior), o Inglês é como a minha segunda língua materna, para não esquecer fiz recentemente mais um curso - o CPE da Cambridge, durante a preparação para o exame escrevi cerca de 50 textos que decidi dar uso...e aí está....
Obrigada por ter visitado,
Abraço
Fernanda
Ola Calado!
Nos temos as cores em nosso planeta pela existencia do sol, por captar mais ou menos luz, e já é um fenomeno maravilho, e não por estarmos falando simplismente de cores e sim de velocidade que faz a transformação do elemento, atraves do sons, ressonancia.
Então imagino o som que provavelmente produz a estrela convidada, Diga-se de passagem pretensão humana.Por outro lado o quanto de material pesado,toxico existente nesta convidada.
Me encanta este misterioso universo.
Grata por tanta informação resumidamente, muito bem estruturada.
Por favor me corrija se disse alguma bobagem.
Bjs
Faz-me pensar o quão minúsculos somos... o quão dispersamos inutilmente energias fazendo mal aos outros e ao nosso próprio planeta, quando há tanto para descobrir e perceber lá fora...
O fim chegará para todos um dia.
um abraço
Boa tarde
obrigado pela visita ao meu blog e eu também sou caragueijo de 14 de Julho :) e infelizmente um outro carangueijo entrou na minha vida há um ano e tal atrás mas continuo a luta! :)
Tenha um bom começo de noite!
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