DILEMA

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terça-feira, 22 de março de 2011

OBSERVAR O CÉU

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Para quem quer iniciar-se na astronomia, a primeira observação do céu deve ser feita durante o dia. Ao contrário do que poderá parecer, há muita coisa interessante a descobrir, desde o nascer do Sol até que ele se ponha.
Vamos partir do princípio que os nossos observadores residem em zonas de latitudes médias, Portugal e Brasil.
Podemos começar por verificar que os pontos onde o nosso astro rei desponta, a Oriente, vão mudando ao longo do ano. E, pela mesma ordem de razões, onde ele desaparece a Poente.
E também se pode constatar que, no hemisfério norte, a trajectória (aparente) do sol vai subindo, a partir do equinócio de Março (equinócio: noites iguais - do latim). E ao contrário, no hemisfério sul.
A consequência, é o aumento ou o encurtamento das horas de luz solar, ou da noite. No dia dos equinócios, a noite e o dia têm igual duração.
Também será interessante constatar que o Sol e a Lua parecem descrever uma mesma trajectória (ou muito próxima), no céu. Isto deve-se ao facto de estarem - a Terra e a Lua -, a girar sobre planos muito aproximados. É quase como se tivéssemos três bolinhas (uma delas sendo o Sol), em cima duma mesa. Na verdade, todos os planetas estão aproximadamente no mesmo plano, e por isso parecem descrever idêntica trajectória, no céu. Exceptua-se Plutão, que cruza a órbita de Neptuno. E essa é uma das razões porque já não é considerado um planeta, além de,
recentemente, se ter compreendido  que faz parte da Cintura de Kuiper.
Se for possível ver algum planeta ao cair do dia ou ao nascer do Sol, poderá verificar-se que eles também se encontram por ali, na mesma linha. Essa imaginária linha é a Elíptica
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