DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A CINTURA DE KUIPER

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Para além da órbita de Neptuno, entre as 30 e as 50 u.a. (unidades astronómicas)*, há uma enormidade de pequenos corpos que volteiam o Sol, formando uma espécie de cintura a que deram o nome de Cintura de Kuiper. O primeiro desses corpos a ser descoberto foi Plutão que, como se sabe, foi recentemente despromovido da sua condição de planeta, para ser considerado um elemento da referida cintura.
Ainda Plutão era considerado planeta, descobriram o (então primeiro) objecto da cintura que o astrónomo Kuiper propusera. Baptizaram-no de 1992 QB1, no ano aí referenciado. De lá para cá, já foram catalogados uns mil ou mais desses objectos transneptunianos. Os maiores têm diâmetros que ultrapassam os mil quilómetros, como é o caso do próprio Plutão, e de Ério e Varema, entre outros.
Estes pequenos corpos são geralmente descritos como “bolas de gelo sujo” e podem constituir-se em cometas, sempre que sujeitos a certos desequilíbrios gravíticos, ao se chegarem próximo das órbitas de Neptuno ou Júpiter. Mas também podem sofrer impulsos gravíticos que levem as suas órbitas a passarem de elípticas a hiperbólicas, sendo projectados para fora do Sistema Solar ou a só regressar às imediações do Sol, mil ou mais anos depois.
Calcula-se que a massa total dos corpos que constituem a referida cintura, não exceda um décimo da massa da Terra.
O seu conhecimento é da maior importância, porque essas bolas de gelo sujo se mantêm, provavelmente, como eram quando se formou o Sistema Solar, vai para 4.500 milhões de anos. O seu estudo permitirá perceber melhor o modo como o Sistema Solar se formou, com todas os conhecimentos científicos que daí advêm.

* 1 u.a. são cento e cinquenta milhões de quilómetros, a distância Terra/Sol.

4 comentários:

Saozita disse...

Olá caro e estimado amigo Vieira Calado, muito interessante este seu post, recorda-nos conceitos já há muito falados na escola, e que porventura muito esquecemos.
Ao contrário do que o ditado diz, o Saber, ocupa lugar. O nosso cérebro tem tendência a guardar numa memória diferente, tudo aquilo com que não lidamos, priviligiando o que de novo aprendemos e tudo aquilo que nos é necessário no dia a dia.

Tenha uma boa semana.
Bjs

R. disse...

Não se aplicaria ao tempo do universo, mas no que toca ao tempo geológico parecem constituir autênticos fósseis "vivos"!

Valquíria Calado disse...

Plutão sendo destituido de sua condição, e ao ler seu post, não pude deixar de fazer comparações físicas com as astronomicas...
fui e fiz parte deste sistema solar.
Maravilhoso,como somos parte de um todo. Beijos mestre amado.

poetaeusou . . . disse...

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vou melhorando o meu
conhecimento sobre o tema !
obrigado,
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abraço
,
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